Num
blog do jornal Le Monde encontrei um artigo que aborda as consequências da agressividade sobre
crianças e as repercussões que assumem no seu futuro.

Num
estudo publicado na revista Pediatrics
conclui-se o seguinte:
“As pessoas que foram espancadas enquanto
crianças são mais propensas a sofrer de transtornos mentais quando se tornarem
adultos, do que aquelas que sofrem de distúrbios de comportamento ou problemas
com álcool ou drogas”.
Le Monde
Esta notícia despoleta o debate relativamente à Educação de Crianças.
Este tema tem merecido especial destaque na nossa sociedade. Se por um lado é
errado usar a agressividade, por outro é desesperante observar a criança tomar
uma série de atitudes e comportamentos negativos e apenas poder fazer uso da
palavra. Enfim, penso que existe pressão social para ambos os lados, isto é,
existem pessoas ainda a defender que uma “tareia” resolveria toda a questão e,
por outro, aqueles que defendem a Educação pela palavra, pelas emoções e pelos
afetos.
Uma coisa podemos concluir, todas as crianças fizeram, fazem e continuarão a fazer
asneiras. Penso que o problema reside na nossa atitude e no
nosso comportamento.
Hoje a distração para os pais e Educadores são tantas que o foco por
vezes perde-se. O tempo é tão escasso que, por vezes, a pedagogia não se consegue aplicar, sendo assim mais fácil recorrer à agressividade e, por momentos,
resolve-se a questão.
Na
minha perspetiva, o Técnico Superior de Educação Social tem um papel a assumir neste campo de
intervenção:
- · Educar para a Educação Parental;
- · Educar para a tolerância a tolerância;
- · Educar os pais para o tempo livre com os filhos;
- · Educar para brincar;
- · Educar para a promoção dos valores como o respeito e amizade;
No
fundo Educar, formando e capacitando
as pessoas para que elas próprias tenham as ferramentas
suficientes para tornar este desafio numa reflexão acerca dos seus
comportamentos e educação que querem dar aos seus filhos.
(retribui este trabalho com um clic numa publicidade)
Sem comentários:
Enviar um comentário