Segundo
notícia o Jornal Público, os Estados Unidos aprovou o primeiro teste caseiro do VIH (Vírus da Imunodeficiência Adquirida).
Um
indivíduo com idade superior a 17 anos, em apenas 20 a 40 minutos, através da
saliva poderá saber se esta (ou não) infetado pelo VIH, por um valor de cerca de 50€.
Esta
luta pela concretização desta medida vem sido realizada desde 1987, mas existem
vários problemas associados à comercialização deste produto:
·
Erros de sensibilidade
do produto (aparelho) comercializado (92% de sensibilidade
para os casos positivos e 99,8% para os casos em que a pessoa não está
infetada);
·
Ausência de informação por parte das pessoas relativamente ao período
de incubação do vírus (o que leva a uma má interpretação do
teste devido ao momento em que é aplicado);
·
Aumento do número de suicídios e de novas infeções
(as pessoas que fazem o teste em casa e não recebem qualquer tipo de apoio).
“Mas os mais otimistas alertam que alguns
dados indicam que começar a tratar uma pessoa infetada pelo vírus do VIH com
medicamentos antiretrovirais atempadamente permite reduzir em 96% a
possibilidade do portador da doença a transmitir a outra pessoa. Isto numa
altura em que se estima que 20% dos 1,2 milhões de americanos infetados pelo
VIH não saibam”.
In Jornal Público
Esta
afirmação vem reforçar o papel do/a Educador/a Social nesta problemática
que é muito preocupante no nosso país, até por sermos um dos países da Europa
com maior prevalência (cerca de 0,6% na população entre os 25 e os 49 anos e uma taxa anual de
novos diagnósticos de 15,8 por cada 100 mil habitantes).
Como se trata de um problema de
saúde pública, logo uma problemática social que carece
de uma intervenção pedagógica ao nível da prevenção e informação das pessoas,
o/a Educador/a
Social deve assumir um papel, juntamente com outros
técnicos, que favoreça a diminuição e, se possível, erradicação desta doença
infetocontagiosa.
“(…) o Ministério da Saúde quer reduzir em 25% o
número de infeções por VIH até ao final de 2015 e ao mesmo tempo diminuir em
50% o número de novos casos e mortes por sida e eliminar a transmissão da infeção
de mãe para filho”.
In Jornal Público
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Que medidas
devem ser implementadas?
Na
minha opinião a aposta
deve ser nos recursos humanos. Nos/as Educadores/a Sociais que
reúnem competências técnicas e científicas, bem como humanas (os que possuem)
para produzir uma intervenção de qualidade nesta área.
Afinal
de contas estamos perante um problema de mentalidades. Continuam-se a cometer
os mesmos erros, mesmo quando estamos informados. Basta informar a pessoa? Ou é fundamental
acompanha-la?
(retribui este trabalho com um clic numa publicidade)
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