“O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota
Soares, reiterou esta terça-feira a intenção de incluir nos diplomas dos alunos
do ensino secundário as ações de voluntariado em que participaram”.
In Jornal Publico
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Esta ação do
ministério da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, é mais
uma prova evidente de que na Educação (a que vulgarmente chamam formal) tem
espaço para mais Técnicos, sobretudo da área social. Com efeito, o papel do Educador
Social tem mais impacto, pois neste tema concreto – voluntariado – penso que é a figura profissional
que melhor o pode dinamizar, existindo, obviamente, espaço para outros técnicos sociais
que, estou convicto, fariam um excelente trabalho nas escolas.
Todavia, não são
apenas nas escolas que pertencem aos territórios prioritários, mas sim na
globalidade das mesmas. Acredito que a
escola é mais do que um lugar onde se aprende, mas também um local onde se EDUCA. Neste ponto, estaremos de acordo que existem profissionais
com dotados de competências técnico-pedagógicas certas para promover um
desenvolvimento harmonioso da criança.
Professores para
ensinar. Educadores para Educar. Todos num lugar
comum, a ESCOLA.
Para terminar
gostaria de referir que o voluntariado deve ser visto com diferentes objetivos
e perspetivas em função de quem o desempenha.
Quando somos crianças ou
adolescentes, o voluntariado assume uma função pedagógica e de transmissão de
valores. Assim, concordo que se promova esta medida nas escolas.
Em contrapartida,
quando somos adultos, o voluntariado deve assumir uma função de coesão social, de
solidariedade, de preocupação com o bem estar social. No entanto,
devemos excluir os voluntariados que são organizados e desenvolvidos com um fim
específico: colmatar as necessidades de recursos humanos das
instituições/organizações.
Não devemos prostituir a nossa profissão. Ajudamos o outro
desenvolvendo a nossa atividade profissional, mas não promovendo o desemprego.
Contudo, importa
referir, que sou a favor do voluntariado, mas em ações mais generalistas como o
Banco Alimentar. Nunca desempenhando as nossas funções profissionais.
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