No passado dia 10 de Abril de 2012 tive a oportunidade de dinamizar um ação de
formação, que prefiro denominar de partilha de experiências, na Junta de
Freguesia de Abraveses, concelho de Viseu. O contexto insere-se no âmbito de um
Projeto de Voluntariado organizado pelas Estagiárias de Educação Social da
Escola Superior de Educação de Viseu. O tema incidiu no Voluntariado com
Pessoas Idosas.
Participaram
pessoas que já eram voluntários e outros que ainda o ambicionam sê-lo. É com
enorme agrado que verifico que este tipo de projetos é apoiado pelo poder
local. Atualmente, o voluntariado já assume algum destaque na nossa sociedade.
No entanto, ainda deve ser gerido de modo mais profissional, apesar de existir
organizações que o regulem e promovam (Conselho Nacional Para a Promoção do
Voluntariado – CNPV).
Tudo
evolui. O voluntariado também deve evoluir. Com efeito, esta ação deve ser
encarada de modo mais profissional e numa perspetiva bilateral, isto é, fazer
bem e ajudar o outro, mas sem esquecer que também nos devemos ajudar a nós
próprios. O que são estas ajudas a nós próprios? Na minha opinião é,
essencialmente, a aquisição de novas competências que nos poderão ser
extremamente úteis na nossa vida pessoal e profissional.
Outro
assunto que criou polémica foi o fato de eu proferir que o voluntariado deve
ter um início, mas também um fim. Entenda-se que este fim pode ser apenas o fim
de uma etapa. Este fim existe para que se criem metas, objetivos e análises da
nossa performance enquanto voluntários. Serve para criar um momento de
reflexão, onde, pensamos no que fizemos e para onde queremos ir. O balanço deve
existir, inclusivamente realizar o próprio balanço das competências adquiridas
e descreve-las e mensurá-las.
O
que transmiti focou os seguintes temas:
- · Âmbitos de intervenção do/a Voluntário/a;
- · O perfil e as competências do/a Voluntário/a;
- · A ética no processo de voluntariado;
- · O comportamento, necessidades, desejos e expetativas das Pessoas Idosas.
Relativamente
aos âmbitos de intervenção penso que, entre outros, podem ser os seguintes:
- · Alimentação;
- · Animação e Ocupação dos Tempos Livres;
- · Higiene;
- · Serviços de Saúde;
- · Serviços Domésticos;
- · Pequenas Reparações;
- · Questões relacionadas com o IRS e Segurança Social;
- · Acompanhamentos ao Exterior
- · Formação Pessoal
- · Companhia e diálogo com a Pessoa Idosa
No
tema relativo à ética no voluntariado apenas é de referir que:
- · Nunca devemos aceitar algo proveniente do residente;
- · Devemos assumir uma postura assertiva para com o residente, de modo a não ferir suscetibilidades;
- · Aceitar pode induzir a aproveitamentos
- · O SIGILO PROFISSIONAL é IMPORTANTÍSSIMO;
- · Os aspetos profissionais dizem respeito à instituição, residentes e restantes recursos humanos;
- · Nunca devemos mencionar nomes quando exemplificamos casos passados no local de voluntariado;
- · Manter o sigilo profissional reforça as qualidades de um bom Voluntário.
Enfim,
foram os temas que tivemos a oportunidade de abordar, pois tínhamos apenas uma
hora, contando com as dinâmicas criadas no início e pelo meio (como não
poderiam faltar).
As/os
Técnicas/os Superiores de Educação Social podem fomentar e ajudar a potenciar e
desenvolver o voluntariado no nosso País.
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