terça-feira, 26 de janeiro de 2016

REVISTA 4SENIOR

REVISTA 4SENIOR
O instrumento de trabalho de milhares de técnicos e organizações sociais do envelhecimento



CONTEÚDOS: 
Atividades para seniores (motoras, psicomotoras, cognitivas, comemorativas, sociais e musicais). 
Rubricas (entrevista, internacional e opinião). 






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4SENIOR
MAIS ATIVIDADE, MAIS VIDA

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Jogo das Cordas

Adquire o Jogo das Cordas em 3 passos:
1) acede ao nosso formulário e efetuar o pedido (clica aqui)
2) efetua o pagamento
3) envia o comprovativo para este mesmo contacto eletrónico

O jogo é constituído por: 
- 5 cordas (1 amarela, 2 verdes e 2 vermelhas)
- Base da estrutura (2 peças de encaixe)
- 5 barras verticais (1 amarela, 2 verdes e 2 vermelhas)
- Saco para transporte

Opções de jogo: 
- Com uma só barra (centro)
- Com as 5 barras, associando as cores
- Aumento da dificuldade com a distância

Sugestões:
- Dinamizar o jogo para complementar uma sessão de atividade física/ginástica sénior. 
- Incutir uma dimensão mais competitiva, dinamizando torneios internos (institucionais) e interinstitucionais.

terça-feira, 31 de março de 2015

APENAS 3.99€


eBook
"O EDUCADOR SOCIAL E A PROCURA ATIVA DE EMPREGO"

"Este e-book “O Educador Social e a Procura Ativa de Emprego” apresenta-se como um excelente recurso para ajudar todos aqueles que, por algum motivo, ainda não conseguiram encontrar uma oportunidade profissional ou, para aqueles que já a possuem e  desejam melhorar a sua carreira".

Miguel Dias
Autor do prefácio









1. Solicitar o seu ebook  aqui.

2. Enviar o comprovativo de pagamento para amorimruben@gmail.com.

3. Receberá o seu ebook, acompanhado da respetiva palavra-chave.

Educadores(as) Sociais em ERPI: a legislação em vigor


A pertinência deste post emerge da preocupação/insatisfação de diversos colegas que, no processo de procura ativa de emprego, nomeadamente em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), habitualmente designadas Lares de Idosos, me têm feito chegar!
Vou dividir esta reflexão em três ideias chave: (Parte d´)O problema, a realidade (dos factos) e (algumas) soluções.
O problema
De modo muito sucinto e direto, o problema vivido pelos Educadores Sociais (alguns) incide no facto de serem lançadas ofertas de emprego na área das ERPI, sobretudo na área da animação de tempos livres dos residentes, onde o profissional pretendido é, frequentemente, o Animador Sociocultural. Este é a primeira das barreiras, uma vez que impede os Educadores Sociais concorrerem para este tipo de vagas.
Não obstante, muitas vezes, alguns Educadores Sociais candidatam-se (e bem), enviando os seus CV´s e sendo chamados à entrevista. Curiosamente, em alguns casos algo caricato é-lhes dito:
“Mas você não é Animador(a) Sociocultural e o Instituto de Segurança Social pede um(a) profissional dessa mesma área”

A realidade
Vamos aos factos: Portaria n.º 67/2012, de 21 de março.
O artigo 12º, ponto 2, alínea a), refere que a estrutura residencial, para além do diretor técnico, deve dispor, no mínimo de:
“Um(a) animador(a) sociocultural ou educador(a) social ou técnico de geriatria, a tempo parcial por 40 residentes”
Deste modo, o problema não incide na legislação, uma vez que essa nos é inequivocamente favorável, integrando o Educador Social neste tipo de funções em ERPI. O problema está no desconhecimento da mesma por parte das instituições que recrutam técnicos.
Sugestões
As minhas sugestões devem ser vistas como tal, apenas sugestões, tendo em conta que cada colega terá novas a acrescentar. Só assim poderemos crescer enquanto profissionais: com a presença e participação de todos.
Por um lado existe o papel das associações representativas do Técnico Superior de Educação Social: APES e APTSES. Estas podem (e devem) desenvolver um trabalho nesta área (como têm feito), promovendo o reconhecimento social da nossa atividade profissional, se possível cooperando para o interesse comum: os Educadores Sociais.
Por outro, a nossa iniciativa, a nossa atitude, e o nosso poder, por meio dos factos, para explicar, onde restarem dúvidas, que o Educador Social é um técnico que pode desenvolver atividades de animação em contexto ERPI.
Levem a legislação, criem estratégias criativas para que, quem recruta, tenha em conta o leque de profissionais que pode aceder.
Porém, não pretendo passar a mensagem de que apenas os Educadores Sociais podem desempenhar estas funções. Longe disso. Aliás, os Animadores Socioculturais (Culturais, Socioeducativos, etc.), profissionais que eu respeito imenso, têm toda a legitimidade em desenvolver este tipo de tarefas. Tal como nós, Educadores Sociais ;)
O que não pode limitar o acesso a um trabalho é a profissão que temos e escolhemos, sobretudo quando ela está presente na legislação!
 Ruben Amorim


quinta-feira, 26 de março de 2015

Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas no Luxemburgo


No caso das estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI) no Luxemburgo, constatei algumas semelhanças, o que é natural, mas também algumas diferenças. A instituição visitada chama-se SERVIOR (http://www.servior.lu/fr/services/sites/cipa/esch_alzette) e é um centro de integração para pessoas idosas, sita na cidade de ESCH. Os pontos que vou abordar são: infraestruturas, organização, recursos humanos e mentalidade. 
Infraestruturas
Curiosamente, a este nível, as diferenças não são muito significativas, isto porque comparando o melhor de Portugal (estruturas recentes e modernas) e a realidade daquele país (instituição que visitamos), podemos inferir que são até muito similares. Convém, porém, não esquecer que muitas ERPI´s em Portugal se encontram em condições muito precárias, fruto dos anos de existência e ausência de investimento.
Existem algumas especificidades muito interessantes, nomeadamente:
·         Praticamente todas as portas são elétricas e automatizadas;
·         Todos os residentes têm uma pulseira de localização;
·         Todas as portas têm um código para serem abertas;
·         O refeitório é um verdadeiro restaurante, com diversas ementas …
O que pretendo transmitir neste ponto é que, neste âmbito, a situação parece equilibrada entre os dois países, não obstante, os pontos seguintes apresentam mais diferenças … 

Organização
Quando decidi abordar este tema foi, fundamentalmente, com o intuito de tentar transporta-vos para aquela realidade. Vou apresentar alguns relatos do que tiver a oportunidade de visualizar.
Os residentes são “integrados” em grupos homogéneos para que se possam trabalhar competências mais direcionadas. Por exemplo, pessoas com mais limitações permanecem num espaço próprio, com cozinha, onde eles desenvolvem atividades específicas e são acompanhados por diferentes técnicos adaptados às suas necessidades.
No interior da ERPI visitada, existem vários produtos/serviços que são disponibilizados aos residentes, tais como cabeleireiro, esteticista, uma pequena mercearia, entre outros. Isto cria uma dinâmica interessante, uma vez que confere um maior dinamismo ao quotidiano da residência.
Recursos humanos
Bem, neste ponto é que a realidade é totalmente desfasada e até impressionante. No Luxemburgo existe, por exemplo, 1 Educador Social (Educateur Gradué) por cada 4 residentes. Os gabinetes técnicos são uma realidade e parecem, efetivamente, funcionar de modo adequado. Chegamos a visualizar, em cada espaço, por vezes, mais colaboradores do que pessoas idosas.

Mentalidade
Abordo a questão da mentalidade pois é nela que constatei existir grande qualidade da intervenção, como não poderia deixar de ser...
O foco do Educador Social naquela instituição está na promoção da autonomia da pessoa idosa, no respeito pelos seus direitos e pela sua dignidade. Não pretendo afirmar que em Portugal se passa o contrário. Não. De todo. Apenas quero transmitir a ideia que este pensamento, esta mentalidade, não depende exclusivamente do Educador Social, mas sim de toda a equipa de colaboradores, incluindo a Direção da mesma …
Será que isto acontece?
São as pessoas que criam a mentalidade e é aqui que temos a aprender com o Luxemburgo e as suas práticas …
No entanto, acredito que, como Educadores Sociais, este seja um dos nossos focos, um dos nossos propósitos! É para isto mesmo que existimos!
Ruben Amorim 
  

segunda-feira, 2 de março de 2015

Educação Social no Luxemburgo | L'Éducation Sociale au Luxembourg

Luxemburgo | 24 a 28 de fevereiro 2015

De regresso a Portugal, após 5 dias no Luxemburgo a partilhar experiências e conhecimentos inerentes à Educação Social, em representação da Associação Promotora da Educação Social (APES) e na companhia do meu colega e amigo Jorge Cortesia!
De retour au Portugal, après 5 jours au Luxembourg en partagent  des expériences et connaissances inhérentes à l'éducation sociale, représentant l'Association pour la promotion de l'éducation sociale (APES) en compagnie de  mon collègue et ami Jorge Cortesia! 
Vou utilizar este post, essencialmente, para focar dois objetivos:
Je vais utiliser ce poste, essentiellement, pour me concentrer sur deux objectifs: 
1) Partilhar as instituições que visitamos, tendo em conta que, posteriormente, iremos partilhar tudo isto de um modo mais concreto e preciso;
Partager les institutions que nous avons visités, en tenant compte du fait que plus tard, nous allons partager tout cela d'une manière plus concrète et précise; 
2) Agradecer, pois não poderia ser de outro modo, a todos aqueles proporcionaram esta experiência!
Pour remercier,  parce qu'il ne pouvait pas en être autrement, à tous ceux qui ont contribué a cette  expérience! 
Foi possível visitar uma enorme diversidade de instituições, projetos, bem como pessoas (Educadores Sociais, entre outros). A sensação que fiquei é que os Educadores Sociais, Éducateurs Gradués no Luxemburgo, são pessoas simples, mas ao mesmo tempo inovadoras, investindo bem o tempo no que realmente interessa, deixando de lado o acessório ...
On a visité une diversité d’institutions, des projets, et des gens (éducateurs sociaux, entre autres). Le sentiment que j’ai, est que les éducateurs sociaux, Educateurs Gradués au Luxembourg sont des gens simples, mais en même temps innovantes qui investissent en ce qui compte vraiment, en laissant de côté l'accessoire... 


25 de fevereiro | quarta-feira

APL
Association Amitié Portugal-Luxemburgo
ESCH

SERVIOR
Centre Intégré pour Personnes Ageés | CIPA
ESCH

 STEMM VUN DER STROOSS
Apoio à integração social e profissional (Sem-abrigo)
Soutien à l'intégration sociale et professionnelle (sans-abri)
ESCH

 UNIVERSIDADE DO LUXEMBURGO
 UNIVERSITÉ DU LUXEMBOURG 
Katja Seefeldt, Phillipp Muller e Sandy Neu
LUXEMBOURG

MEETING APES-ANCES
Charel Schmit e Fernand Schintgen
WALFERDANGE



VEREADORA DE LAROCHETTE
Natalie Silva
LAROCHETTE

26 de fevereiro | Quinta-feira 
SERVICE SENIOR DE LA VILLE DU LUXEMBOURG
Projeto para pessoas idosas da Câmara Municipal
LUXEMBOURG

RBS
Projeto para pessoas idosas
ITZIG
EIS SCHOUL
Escola com métodos de ensino inovadores
L'école avec des méthodes pédagogiques innovantes 
LUXEMBOURG
MEETING APES - APEG - PAETTERCHER - UNIVERSIDADE LUXEMBOURG
Jantar convívio e promoção de projetos comuns
Dîner de socialisation et de promotion de projets communs 
LUXEMBOURG

27 de fevereiro | Sexta-feira
DEPUTADA MUNICIPAL E FUNCIONÁRIO DO MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DO LUXEMBURGO
Cátia Gonçalves
LUXEMBOURG

INSTITUTO CAMÕES
Investigação: Estimular o Potencial da Criança Multilingue. Estudo direcionado para crianças Portuguesas 
LUXEMBOURG

EMBAIXADOR DE PORTUGAL NO LUXEMBURGO
EMBASSADEUR DU PORTUGAL EN LUXEMBOURG
Rui Gonçalves Monteiro
LUXEMBOURG

Não poderia terminar o post sem agradecer ao Honoré Gregorius, Educador Social no Luxemburgo e que já visitou anteriormente Portugal no VI Encontro Nacional de Educadores Sociais em Viseu. Agradecer pela excelente programação, pela amizade, pelo empenho, mas sobretudo pela oportunidade que tivemos de aprender imenso com ele!
Impossible de terminer sans remercier dans ce poste Honoré Gregorius, éducateur social au Luxembourg et qui a déjà visité le Portugal à l'Assemblée nationale éducateurs sociaux VI à Viseu. Merci pour l’excellent program, pour l’amitié, l’engagement, mais surtout pour l'occasion d’apprendre beaucoup avec lui! 
Um forte abraço de agradecimento à família Cortesia, Sr. Carlos, Dona Albertina, Hugo, Laura e o pequenino Loan pelo alojamento. Senti-me em casa com gente humilde e amiga!
Un fort remerciement  à la famille Cortesia, M. Carlos, Mdm Albertina, Hugo, Laura et le petit Loan pour le logement. Je me suis senti à la maison avec des gens humbles et sympathiques! 
Muito há a partilhar, muito há a agradecer ...
Il y’a beaucoup à partager, beaucoup à remercier ... 
Em breve serão partilhados conhecimentos por instituições!!!
Bientôt expérience sera partagée plus en détail !!! 
Um abraço ;) 
Mes compliments ;) 
Ruben Amorim e Jorge Cortesia 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

4 dicas para uma procura ativa de emprego do educador social mais eficaz


A era da empregabilidade deu lugar à era da TRABALHABILIDADE. O mercado de trabalho alterou-se, bem como as competências que lhes estão inerentes. As empresas e organizações procuram pessoas que acrescentem valor a elas próprias. O emprego para a vida na zona de conforto é cada vez mais raro e em vias de extinção.


Realiza o seguinte exercício:

Coloca-te no lugar de um Gestor de Recursos Humanos, Diretor Técnico ou de um Empresário que procura um colaborador.

O que desejas efetivamente encontrar?
Será a formação académica mais relevante em detrimento do saber-fazer?

A procura ativa de emprego é um processo que deve ser estratégico por parte dos candidatos. Deve existir investimento e planeamento. Os profissionais devem assumir uma atitude empreendedora, inovadora e diferenciadora.

A atitude, a motivação e, sobretudo, a criatividade podem marcar a diferença relativamente aos demais concorrentes (vivemos em contexto concorrencial)!

Por um lado, os Educadores Sociais carecem de reconhecimento profissional (pode constituir uma desvantagem), mas, por outro, é um técnico polivalente e atua em diversas áreas de intervenção socioeducativa.

Resumindo, o mais relevante é refletir acerca do que somos, o que queremos e o que desejam de nós.



Quando nos candidatamos a alguma oferta de emprego na área do envelhecimento é fundamental, em primeiro lugar, ter um sólido (pelo menos algum) conhecimento teórico sobre o tema.
Conhecer a realidade do envelhecimento na atualidade, as suas causas, consequências e suas especificidades podem ajudar, por exemplo, na tua fase de recrutamento e seleção (CV e entrevista).



É pertinente ter experiência na área, sendo este um dos requisitos chave nas ofertas que encontramos.

É certo que as oportunidades são tão escassas que dificilmente poderemos assumir como trunfo a experiência profissional na área. Não obstante, é possível acumular e desenvolver competências nesta área através de estágios curriculares e profissionais, bem como por meio do voluntariado.

Quando elaborares o teu CV faz questão de justificar cada uma delas (onde adquiriste, porquê, etc.).



Tendo estas duas premissas sob controlo: conhecimento e experiência, chega a altura de enfrentar o mercado de trabalho.

Habitualmente recorremos à elaboração do CV e enviamos para diversas instituições.

Será a forma mais eficaz de comunicar/interagir com as empresas?

Uma forma alternativa é dirigirmo-nos, diretamente, às empresas/instituições. Falar pessoalmente com os responsáveis, perceber se existe oportunidade e transmitir a vontade/motivação para trabalhar.

Parece um simples comportamento, no entanto isto não acontece com tanta frequência e o facto de se colocar em prática tal dinâmica pode assumir-se como algo diferenciador.



Atualmente somos os contactos que temos.

Com a facilidade de comunicação entre indivíduos, proporcionada pelas redes sociais, é importante que se tire partido desta mesma vantagem.

Os Empresários e recrutadores podem, eventualmente, contratar quem melhor conhecem, direta ou indiretamente. Minimizam assim o risco e aceleram o processo de integração do próprio colaborador ou colaboradora.

Nesta perspetiva é pertinente gerir todos os nossos contactos, reforça-los e alimenta-los, pois um dia poderão fazer a diferença na nossa atividade profissional.



Tendo por base que a comunicação com a empresa/organização se dá de modo direto (presencial) o Educador Social poderá levar:

·         CV;
·         Planificação.

O CV já foi mencionado e assume várias formas de ser desenvolvido:
1) formato tradicional (papel) ou 2) mais inovador (digital).

Porém, uma das formas mais eficazes para explicar o que um Educador Social poderá desenvolver é através de uma planificação. No caso das estruturas residenciais para pessoas idosas, a ocupação dos tempos livres e desenvolvimento pessoal, assume-se como prioridade.

Apresentar uma planificação semanal, por exemplo, com as atividades referidas poderá ser uma mais-valia, até para o recrutador perceber o que, efetivamente, faz um Educador Social.

Caso não haja oportunidade de ir presencialmente á organização, aconselho que marquem a diferença no vosso CV. Personaliza-o a cada oferta. Abusa da criatividade!

Este é um pequeno exemplo e existem, certamente, CV muito mais inovadores e criativos :)



Estas pequenas dicas não são a poção mágica para a aquisição de um novo emprego, mas aliada ás tuas ideias e à tua criatividade, estou certo que irão produzir resultados!