segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

4 dicas para uma procura ativa de emprego do educador social mais eficaz


A era da empregabilidade deu lugar à era da TRABALHABILIDADE. O mercado de trabalho alterou-se, bem como as competências que lhes estão inerentes. As empresas e organizações procuram pessoas que acrescentem valor a elas próprias. O emprego para a vida na zona de conforto é cada vez mais raro e em vias de extinção.


Realiza o seguinte exercício:

Coloca-te no lugar de um Gestor de Recursos Humanos, Diretor Técnico ou de um Empresário que procura um colaborador.

O que desejas efetivamente encontrar?
Será a formação académica mais relevante em detrimento do saber-fazer?

A procura ativa de emprego é um processo que deve ser estratégico por parte dos candidatos. Deve existir investimento e planeamento. Os profissionais devem assumir uma atitude empreendedora, inovadora e diferenciadora.

A atitude, a motivação e, sobretudo, a criatividade podem marcar a diferença relativamente aos demais concorrentes (vivemos em contexto concorrencial)!

Por um lado, os Educadores Sociais carecem de reconhecimento profissional (pode constituir uma desvantagem), mas, por outro, é um técnico polivalente e atua em diversas áreas de intervenção socioeducativa.

Resumindo, o mais relevante é refletir acerca do que somos, o que queremos e o que desejam de nós.



Quando nos candidatamos a alguma oferta de emprego na área do envelhecimento é fundamental, em primeiro lugar, ter um sólido (pelo menos algum) conhecimento teórico sobre o tema.
Conhecer a realidade do envelhecimento na atualidade, as suas causas, consequências e suas especificidades podem ajudar, por exemplo, na tua fase de recrutamento e seleção (CV e entrevista).



É pertinente ter experiência na área, sendo este um dos requisitos chave nas ofertas que encontramos.

É certo que as oportunidades são tão escassas que dificilmente poderemos assumir como trunfo a experiência profissional na área. Não obstante, é possível acumular e desenvolver competências nesta área através de estágios curriculares e profissionais, bem como por meio do voluntariado.

Quando elaborares o teu CV faz questão de justificar cada uma delas (onde adquiriste, porquê, etc.).



Tendo estas duas premissas sob controlo: conhecimento e experiência, chega a altura de enfrentar o mercado de trabalho.

Habitualmente recorremos à elaboração do CV e enviamos para diversas instituições.

Será a forma mais eficaz de comunicar/interagir com as empresas?

Uma forma alternativa é dirigirmo-nos, diretamente, às empresas/instituições. Falar pessoalmente com os responsáveis, perceber se existe oportunidade e transmitir a vontade/motivação para trabalhar.

Parece um simples comportamento, no entanto isto não acontece com tanta frequência e o facto de se colocar em prática tal dinâmica pode assumir-se como algo diferenciador.



Atualmente somos os contactos que temos.

Com a facilidade de comunicação entre indivíduos, proporcionada pelas redes sociais, é importante que se tire partido desta mesma vantagem.

Os Empresários e recrutadores podem, eventualmente, contratar quem melhor conhecem, direta ou indiretamente. Minimizam assim o risco e aceleram o processo de integração do próprio colaborador ou colaboradora.

Nesta perspetiva é pertinente gerir todos os nossos contactos, reforça-los e alimenta-los, pois um dia poderão fazer a diferença na nossa atividade profissional.



Tendo por base que a comunicação com a empresa/organização se dá de modo direto (presencial) o Educador Social poderá levar:

·         CV;
·         Planificação.

O CV já foi mencionado e assume várias formas de ser desenvolvido:
1) formato tradicional (papel) ou 2) mais inovador (digital).

Porém, uma das formas mais eficazes para explicar o que um Educador Social poderá desenvolver é através de uma planificação. No caso das estruturas residenciais para pessoas idosas, a ocupação dos tempos livres e desenvolvimento pessoal, assume-se como prioridade.

Apresentar uma planificação semanal, por exemplo, com as atividades referidas poderá ser uma mais-valia, até para o recrutador perceber o que, efetivamente, faz um Educador Social.

Caso não haja oportunidade de ir presencialmente á organização, aconselho que marquem a diferença no vosso CV. Personaliza-o a cada oferta. Abusa da criatividade!

Este é um pequeno exemplo e existem, certamente, CV muito mais inovadores e criativos :)



Estas pequenas dicas não são a poção mágica para a aquisição de um novo emprego, mas aliada ás tuas ideias e à tua criatividade, estou certo que irão produzir resultados!


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