terça-feira, 3 de julho de 2012

Educação de Crianças (com) sem Agressividade


Num blog do jornal Le Monde encontrei um artigo que aborda as consequências da agressividade sobre crianças e as repercussões que assumem no seu futuro.
Muito já se tinha pesquisado sobre esta temática. Seria já do senso comum que umas “palmadas” nas crianças iriam significar comportamentos mais agressivos a médio e longo prazo. O que ainda não tinha sido investigado era a relação entre as palmadas e os transtornos mentais.
Num estudo publicado na revista Pediatrics conclui-se o seguinte:

“As pessoas que foram espancadas enquanto crianças são mais propensas a sofrer de transtornos mentais quando se tornarem adultos, do que aquelas que sofrem de distúrbios de comportamento ou problemas com álcool ou drogas”.
Le Monde

Esta notícia despoleta o debate relativamente à Educação de Crianças. Este tema tem merecido especial destaque na nossa sociedade. Se por um lado é errado usar a agressividade, por outro é desesperante observar a criança tomar uma série de atitudes e comportamentos negativos e apenas poder fazer uso da palavra. Enfim, penso que existe pressão social para ambos os lados, isto é, existem pessoas ainda a defender que uma “tareia” resolveria toda a questão e, por outro, aqueles que defendem a Educação pela palavra, pelas emoções e pelos afetos.

Uma coisa podemos concluir, todas as crianças fizeram, fazem e continuarão a fazer asneiras. Penso que o problema reside na nossa atitude e no nosso comportamento.
Hoje a distração para os pais e Educadores são tantas que o foco por vezes perde-se. O tempo é tão escasso que, por vezes, a pedagogia não se consegue aplicar, sendo assim mais fácil recorrer à agressividade e, por momentos, resolve-se a questão.

Na minha perspetiva, o Técnico Superior de Educação Social tem um papel a assumir neste campo de intervenção:
  • ·        Educar para a Educação Parental;
  • ·       Educar para a tolerância a tolerância;
  • ·        Educar os pais para o tempo livre com os filhos;
  • ·        Educar para brincar;
  • ·        Educar para a promoção dos valores como o respeito e amizade;

No fundo Educar, formando e capacitando as pessoas para que elas próprias tenham as ferramentas suficientes para tornar este desafio numa reflexão acerca dos seus comportamentos e educação que querem dar aos seus filhos.

(retribui este trabalho com um clic numa publicidade)

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