quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Voluntariado nos CV dos Estudantes do Ensino Secundário


 “O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, reiterou esta terça-feira a intenção de incluir nos diplomas dos alunos do ensino secundário as ações de voluntariado em que participaram”.
In Jornal Publico

O voluntariado assume cada vez mais relevância na nossa sociedade. A prova é que existe um Plano Nacional de Voluntariado, uma entidade que o promove – Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) – e um Lei de Bases do Voluntariado (com cerca de 10 anos).

Esta ação do ministério da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, é mais uma prova evidente de que na Educação (a que vulgarmente chamam formal) tem espaço para mais Técnicos, sobretudo da área social. Com efeito, o papel do Educador Social tem mais impacto, pois neste tema concreto – voluntariado – penso que é a figura profissional que melhor o pode dinamizar, existindo, obviamente, espaço para outros técnicos sociais que, estou convicto, fariam um excelente trabalho nas escolas.

Todavia, não são apenas nas escolas que pertencem aos territórios prioritários, mas sim na globalidade das mesmas. Acredito que a escola é mais do que um lugar onde se aprende, mas também um local onde se EDUCA. Neste ponto, estaremos de acordo que existem profissionais com dotados de competências técnico-pedagógicas certas para promover um desenvolvimento harmonioso da criança.

Professores para ensinar. Educadores para Educar. Todos num lugar comum, a ESCOLA.
Para terminar gostaria de referir que o voluntariado deve ser visto com diferentes objetivos e perspetivas em função de quem o desempenha.

Quando somos crianças ou adolescentes, o voluntariado assume uma função pedagógica e de transmissão de valores. Assim, concordo que se promova esta medida nas escolas.

Em contrapartida, quando somos adultos, o voluntariado deve assumir uma função de coesão social, de solidariedade, de preocupação com o bem estar social. No entanto, devemos excluir os voluntariados que são organizados e desenvolvidos com um fim específico: colmatar as necessidades de recursos humanos das instituições/organizações.

Não devemos prostituir a nossa profissão. Ajudamos o outro desenvolvendo a nossa atividade profissional, mas não promovendo o desemprego.

Contudo, importa referir, que sou a favor do voluntariado, mas em ações mais generalistas como o Banco Alimentar. Nunca desempenhando as nossas funções profissionais.


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